Carlos Dias / Fernando dos Santos
Lisboa adormeceu, já se acenderam
Mil velas nos altares das colinas,
Guitarras pouco a pouco emudeceram
Cerraram-se as janelas pequeninas
Lisboa dorme um sono repousado
Nos braços voluptuosos do seu Tejo
Cobriu-a a colcha azul do céu estrelado
E a brisa veio a medo dar-lhe um beijo
Refrão
Lisboa andou de lado em lado
Foi ver uma toirada
Depois bailou, bebeu
Lisboa ouviu cantar o fado
Rompia a madrugada,
Quando ela adormeceu
Lisboa não parou a noite inteira
Boémia, estouvanada, mas bairrista
Foi à sardinha assada lá na feira
E à segunda sessão duma Revista
Dali ao Bairro Alto enfim galgou,
No céu a lua cheia refulgia,
Ouviu cantar a Amália e então sonhou
Que era a saudade aquela voz que ouvia
Refrão
Lisboa andou de lado em lado…
Lisboa adormeceu, já se acenderam
Mil velas nos altares das colinas,
Guitarras pouco a pouco emudeceram
Cerraram-se as janelas pequeninas
Lisboa dorme um sono repousado
Nos braços voluptuosos do seu Tejo
Cobriu-a a colcha azul do céu estrelado
E a brisa veio a medo dar-lhe um beijo
Refrão
Lisboa andou de lado em lado
Foi ver uma toirada
Depois bailou, bebeu
Lisboa ouviu cantar o fado
Rompia a madrugada,
Quando ela adormeceu
Lisboa não parou a noite inteira
Boémia, estouvanada, mas bairrista
Foi à sardinha assada lá na feira
E à segunda sessão duma Revista
Dali ao Bairro Alto enfim galgou,
No céu a lua cheia refulgia,
Ouviu cantar a Amália e então sonhou
Que era a saudade aquela voz que ouvia
Refrão
Lisboa andou de lado em lado…