Carlos Neves / Francisco Carvalhinho
Bairro Alto
Aos seus amores tão delicado
Certa noite deu nas vistas
E saiu com os trovadores
E mais o Fado
P’ra fazer suas conquistas
Tangeu as liras singelas
Lisboa abriu as janelas
E acordou em sobressalto
Gritaram bairros à toa
Silencio velha Lisboa
Vai cantar o Bairro Alto
Trovas antigas
Saudade louca
Andam cantigas
A bailar de boca em boca
Tristes bizarras
Em comunhão
Andam guitarras
A gemer de mão em mão
Por isso é que ganhou fama de boémio
Por condão é fatalista
Atiraram-lhe com a lama como prémio
Por ser nobre e ser fadista
Hoje saudoso, velhinho
Recordando com carinho
Seus amores, suas paixões
P’ra cumprir a sina sua
‘Inda vem p’ro meio da rua
Cantar as suas canções
Trovas antigas
Saudade louca...
Bairro Alto
Aos seus amores tão delicado
Certa noite deu nas vistas
E saiu com os trovadores
E mais o Fado
P’ra fazer suas conquistas
Tangeu as liras singelas
Lisboa abriu as janelas
E acordou em sobressalto
Gritaram bairros à toa
Silencio velha Lisboa
Vai cantar o Bairro Alto
Trovas antigas
Saudade louca
Andam cantigas
A bailar de boca em boca
Tristes bizarras
Em comunhão
Andam guitarras
A gemer de mão em mão
Por isso é que ganhou fama de boémio
Por condão é fatalista
Atiraram-lhe com a lama como prémio
Por ser nobre e ser fadista
Hoje saudoso, velhinho
Recordando com carinho
Seus amores, suas paixões
P’ra cumprir a sina sua
‘Inda vem p’ro meio da rua
Cantar as suas canções
Trovas antigas
Saudade louca...