Linhares Barbosa/Jaime Santos
Não me fales dessa rua
A rua que para mim
Foi a mais linda ainda
Sim prefiro que te cales
Fala-me das horas de hoje
No passado não me fales
Nesse tempo de quimera eu era
Como simples açucena pequena
Pura como a luz da lua
Era a menina bonita
Do princípio ao fim da rua
Bibe azul aos quadradinhos,
Fitas e laços de ir para a escola
Hoje sigo outros caminhos
Fiz dos teus braços uma gaiola
Canções alegres que eu tinha
Que eram da moda só sei cantar
Olha a triste viuvinha
Que anda na roda e anda a chorar
Era irmã daquela fonte, defronte
Aprendi a tagarela com ela
Tudo na vida mudou
Porque um dia tu passaste
Passaste e a fonte secou
Meu cantarinho de barro, bizarro
Fosse lá pelo que fosse, quebrou-se
Passaste a chamar-me tua
Desde então não mais pisei
As pedras daquela rua
Não me fales dessa rua
A rua que para mim
Foi a mais linda ainda
Sim prefiro que te cales
Fala-me das horas de hoje
No passado não me fales
Nesse tempo de quimera eu era
Como simples açucena pequena
Pura como a luz da lua
Era a menina bonita
Do princípio ao fim da rua
Bibe azul aos quadradinhos,
Fitas e laços de ir para a escola
Hoje sigo outros caminhos
Fiz dos teus braços uma gaiola
Canções alegres que eu tinha
Que eram da moda só sei cantar
Olha a triste viuvinha
Que anda na roda e anda a chorar
Era irmã daquela fonte, defronte
Aprendi a tagarela com ela
Tudo na vida mudou
Porque um dia tu passaste
Passaste e a fonte secou
Meu cantarinho de barro, bizarro
Fosse lá pelo que fosse, quebrou-se
Passaste a chamar-me tua
Desde então não mais pisei
As pedras daquela rua
